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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Onde Quer que Eu Vá

Para você eu guardei o sol; 
Para as noites em que o luar insiste em não partir; 
Para você guardei o amor; 
 que insistes em não sentir; 

Enquanto houver sol; 
Eu faço o meu caminho e pago o preço; 
Enquanto eu fechar os olhos; 
Vou lembrar das alegrias e tristezas que trago no coração; 


Aprecio as diferenças; 
Cada amor é um novo contexto; 
Vou deixar o acaso me guiar; 
Enquanto houver sol; 

Sei que vou ser punido e morrer de amor; 
O luar virá quando o sol se pôr; 
Aceito a vida como ela é; 
Enquanto eu fechar os olhos; 

Fecho meus olhos para te encontrar; 
De janeiro a Janeiro; 
Onde quer que eu vá; 

Para você eu guardei o sol; 
Para você guardei o amor; 
Enquanto houver sol; 
Enquanto eu fechar os olhos; 

Onde quer que eu vá..... 



quinta-feira, 21 de julho de 2016

Por Trás da Barba

Ah! Se ela soubesse; 
O que se esconde, por trás da barba que cresce; 
Ah! Se ela quisesse; 
Receber o meu beijo, que muito enlouquece; 

Ah! Se ela pudesse; 
Sentir mais, do que, meus músculos oferecem; 
Ah! Se ela entendesse; 
Que o sexo, não é meu maior interesse; 

Ah! Se por alguns instantes, ela sentasse ao meu lado; 
E percebesse, que meu perfume, se mistura ao da flor; 
Que meus espinhos, a protegem, e a mantém longe da dor; 
Que o vento que sopra é meu assovio de amor; 

Ah! Talvez um dia ela entenda; 
Que a cada centímetro que a minha barba cresce; 
Corresponde, aos minutos, que fiquei à admirá-la; 
Que a corto, para que cresça, mais grossa e forte; 

Que meus músculos relaxam e se enrijecem; 
Quando, me aproximo e me afasto, dela; 
Que meu desejo pelo corpo cheio de perfeições e imperfeições, provém da energia de minha alma; 

Que meu perfume, marca, exala, fixa; 
Que minha luxúria, desperta aos carinhos; 
Junto as fogueiras e garrafas de vinho; 

Ah! Talvez seja mais fácil generalizar; 
Do que acreditar; 
Que por trás da barba e o corpo forte de um homem; 
Exista mais sensibilidade e amor; 
Do que, a própria mulher possa... 
... Dar.


sábado, 6 de fevereiro de 2016

Apenas Sinta-me

Tenho sede da vida; 
Não anseio acertar o alvo sempre; 
Quero obedecer a mim mesmo; 
Não tenho senhores, não temo senhores; 

Não sou um homem triste; 
Por, meus desamores; 
São eles que alimentam a alma vazia; 
Pois, o amor é vazio, tão vazio, que cabe muita gente dentro; 

Tão cheio que transborda, A mentira que carregas dentro de ti; 
Como se pode sentir falta de algo, que nunca possuiu; 
Como se pode saber, que o espinho que perfura a carne é doloroso; 
Antes de senti-lo, na pele, na carne, cravado até os ossos; 

Somos feitos de pedaços, que foram juntados, ao longo dos anos; 
Uns sorriram mais outros sofreram mais; 
Sempre mais, sempre mais; 
Porque o mais, nos faz pensar que nada é pequeno; 

Olhem para mim; 
Eu escrevo, para ouvir minha alma chorar; 
Muitas vezes sorrir; 
Rasgo as folhas das poesias, como se precisa-se emendá-las novamente, como se juntasse a mim mesmo; 

Ainda não encontrei o motivo e o lugar; 
Onde eu não precise de motivos, onde os sentimentos escorram de mim, e os desejos não precisem de vontades; 
Não preciso que deixes o caminho livre, para mim, sei me desviar; 
Apenas não me diga vem por aqui; 

Muitos podem não me entender; 
Basta saber usar, não, a sua inteligência; 
Apenas sinta-me...