O amor não escolhe etnias;
Das ondas do mar se fazem as poesias;
Do Titanic a rasgar o oceano;
No porão do navio empoeirado vive o vagabundo;
Que sonha, com a bela vida que levam, os lordes do mar;
És um vagabundo, mas vagabundo, também tem o poder de amar;
Sua malandragem o leva ao topo do mastro;
Soberano, enxerga a tudo;
Avista a doce donzela, e seu coração malandro cede espaço ao amor;
Sentiu com se mil ondas o tivessem atingido;
O vento que soprava era frio;
Seu amor estava presente;
Penteou seu cabelo e colocou sua roupa mais fina;
Convidou a bela donzela para uma festa alegre;
E assim, como a simplicidade da vida;
A donzela seu coração conquistou;
Haviam muitos lugares para amar;
Como a paixão que crescia em seus corações;
Percorriam lugares sombrios, frios;
Mas sempre seguiram em frente;
A inveja tem o poder de mover montanhas;
E por um momento, um simples descuido;
A montanha de gelo mostrou sua força;
Rasgou o casco do navio imponente;
Que rasgava o oceano sobre suas ondas;
Agora contavam seus momentos de vida;
Era como o final de um amor poderoso;
Podia sentir a dor do navio;
Como se desmembrassem um ser humano;
E a donzela e o vagabundo tinham u ao outro;
O vento era frio a água do mar congelante;
E o vagabundo seu calor emprestou a donzela por um instante;
Instante que durou uma vida inteira;
Pois viver sem a presença da donzela seria, como ser enterrado ainda vivo;
E os furtivos tubarões famintos;
Motivados pela inveja ao amor que crescia;
E de suas carnes não provaram;
Seu amor, foi congelado por um momento;
Para junto a lareira abafada;
Na mente a lembrança daqueles momentos;
Da dança, que os uniu para sempre;
Sobre as ondas do mar gélido;
Nos ventos frios que sopram;
Os uivos se transforam em gemidos;
Frio que sopra aquece a alma dos amantes;
Enquanto os ventos soprarem congelantes....