Tenho sede da vida;
Não anseio acertar o alvo sempre;
Quero obedecer a mim mesmo;
Não tenho senhores, não temo senhores;
Não sou um homem triste;
Por, meus desamores;
São eles que alimentam a alma vazia;
Pois, o amor é vazio, tão vazio, que cabe muita gente dentro;
Tão cheio que transborda, A mentira que carregas dentro de ti;
Como se pode sentir falta de algo, que nunca possuiu;
Como se pode saber, que o espinho que perfura a carne é doloroso;
Antes de senti-lo, na pele, na carne, cravado até os ossos;
Somos feitos de pedaços, que foram juntados, ao longo dos anos;
Uns sorriram mais outros sofreram mais;
Sempre mais, sempre mais;
Porque o mais, nos faz pensar que nada é pequeno;
Olhem para mim;
Eu escrevo, para ouvir minha alma chorar;
Muitas vezes sorrir;
Rasgo as folhas das poesias, como se precisa-se emendá-las novamente, como se juntasse a mim mesmo;
Ainda não encontrei o motivo e o lugar;
Onde eu não precise de motivos, onde os sentimentos escorram de mim, e os desejos não precisem de vontades;
Não preciso que deixes o caminho livre, para mim, sei me desviar;
Apenas não me diga vem por aqui;
Muitos podem não me entender;
Basta saber usar, não, a sua inteligência;