Revoadas sem asas
Em águas rasas
De fundos corações
Alagado charco
De mim
Enfim
Âncora
Que sustenta
Parado o barco
Não navegarei
Hoje
Pobre de mim
Tentei
Entrar de fininho
Para não acordar ninguém
Eloquente
Inebriado
Cheguei
Silêncio Inquietante!
Falei berrante
Mas foi
O ruído
De meus passos
Que acordaram
Os pássaros
A revoar
Dentro de mim...