Meu rosto hoje pálido;
Reflete no espelho;
Lembranças, de meu olhar cálido;
Ventos cortantes me percorrem;
Me esvaziando tão rápido,
Gotas de meu suado sangue, escorrem;
Vou quebrar os espelhos;
Fechar as janelas;
Acender em minha casa, todas as velas;
Tente entender pelo que estou passando;
A face do poeta se revela;
Não sou humano, não choro, nem sorrio;
Sou poeta;
Sentado a beira do rio;
Esperando e admirando, o pescador na canoa, com seu assovio;
Não perco, nem ganho;
Não bato, nem apanho;
Hoje em dia, até o desgosto, anda, me inspirando;
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