Tormento
que atormenta a placenta;
Repúdio
do fluído da vida;
não ter
a vontade nascida;
Sou ser,
vou ter, não saber;
Rasguei
o ventre, sem perguntarem meu querer;
Abri,
sorri, os olhos, e chorei;
Deitei,
mamei, ser forte eu serei;
Sai e
aqui fora estarei;
Vivo,
vida, tudo, não saberei;
Mas fujo,
não, tenho que honrar o sangue que derramei;
O grito
forte da dor, alívio de ver-me livre;
Banhado
no fluído vida, fui trazido a vocês;
Espero poder
ser humano, este sangue derramado de vez;
Bem vindo
filho querido, seja feito, como de seu pai se fez;
Seja filho
do filho e derrame este sangue outra vez...
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