Subo pelas trilhas sem pressa de chegar ao topo;
Os caminhos são difíceis, mas não impedem meu escopo;
Sentimento bem sentido, sigo em frente o meu caminho;
Suor escorre pelo rosto, pernas bambas de cansaço;
Meu destino é bem certo, e não sei usar compasso;
Vou subindo frente a frente, lentamente, passo a passo;
As montanhas, dos Czares, não atraem, meus olhares;
Busco a vista lá de cima, ser feliz, apesar dos meus pesares;
Tenho em mente, um céu azul, e o mato das pastagens;
O gado, a passear, como é linda aquela imagem;
O calor, embaça a vista, meu boi está com sede, vou buscar lhe um pouco d'água;
As montanhas trazem paz, seus ventos novos ares;
Quando chegar bem lá no alto, vou ficar, e nunca mais pisar no asfalto;
Meu boi, muge adoidado, de felicidade, com minha chegada;
O cavalo na mais pura e alta relinchada;
Minha vida, meus amores, pela recepção, eu fico grato;
Não vejo a hora de arar o solo, vou correndo, atrás da enxada;
Meu boi chamasse Nebuloso e o Cavalo é o Sem Pata;
Nas montanhas dos Czares, vou morrer devagarinho;
Meu passeio foi difícil, como foi duro o meu caminho;
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