Sou como um livro inacabado, quase em branco, não saído do prefácio;
Falar de mim todos querem, mas viver a minha vida não é fácil;
Nunca vi tantas interrogações, num só lugar, exclamações, só de vez em quando, limpando a vida, vou tentar tirar o pó;
Não espero a sua pena, não sou digno de dó;
Como um livro em branco, esquecido na prateleira, vivo cada dia, cada vez mais só;
As palavras me completam, de pontos, me começam ou me terminam;
As histórias quando começam, muitas vezes não se findam;
Difícil terminar, o que se tem muito a contar, prefiro contar as nuvens, as estrelas;
Minha história, não vale a pena, é apenas mais um drama, da novela mais uma cena;
Mas sabe de uma coisa, mesmo assim ela é legal;
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