Em meu quarto meu silêncio;
Em meu bolso meu lenço;
Por querer você eu me apeteço;
Me deixem quieto, eu agradeço;
Na ausência dos sonidos;
Nos abraços dos amigos;
Pelos barcos ao mar perdidos;
Por amores desconhecidos;
O tilintar dos copos servidos;
No batucar da caixa de fósforo;
Minha barriga queima, como, quem bebe ácido;
Permaneço em silêncio pávido;
Os ruídos me afligem;
As mulheres que seus cabelos tingem;
Escapamentos soltam pelo ar sua fuligem;
Seus medos não mais me atingem;
Só peço um minuto por favor;
Sim, aquele mesmo de respeito a morte;
Para que eu viva...
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