Que o leve vento, me leve tão longe;
Que as águas me banhem na fonte;
Que a loucura me afronte;
Leve vento me leve com seu assopro;
Leve meu coração a bater;
Assovie em meus ouvidos, palavras de saber;
Gosto do vento e da chuva;
Gosto do gosto doce da uva;
Gosto de andar só pela rua;
Vento leve, leve minhas palavras a voar;
E quando não tiveres mais força, para assoprar;
As deixe cair, bem ali naquele lar;
Que minhas palavras entrem pela chaminé;
Que os pais a as leiam à seus filhos;
Que façam suas as minhas, e as escutem em pé;
Agora podem sentar;
E esperar;
Pelo novo leve vento, que em sua casa vai entrar;
Com novas palavras a sussurrar;
Que o vento me leve;
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